Pesquisa realizada pelo instituto britânico Freeform Dynamics revela que empresas ainda encontram resistência dos seus funcionários ao adotarem o Linux nos computadores corporativos. O instituto concluiu que menos de 20% dos funcionários se tornam usuários da plataforma.
O processo de transição de sistemas operacionais também costuma ser lento. Um dos principais motivos é justamente a rejeição dos funiconários. Entre os profissionais que mais resistem ao Linux no ambiente de trabalho estão os projetistas gráficos, usuários avançados do pacote Office e profissionais que trabalham com dispositivos móveis.
Apesar das restrições de alguns funcionários, a pesquisa mostra que existem empresas com bons resultados. Cerca de 20% das companhias analisadas que estão em processo de adoção já conseguiram que 80% da equipe se tornassem usuários do sistema. As corporações que adotam a plataforma livre colaboram para que o Linux tenha 1% de market share entre os computadores empresariais.
O estudo aponta que um dos principais motivos que interfere negativamente no momento da adesão é a falta de compatibilidade de softwares. Em contrapartida, o fator que mais atrai usuários empresariais é a redução de custos. No entanto, a Freeform recomenda que só seja realizada a transição para o Linux com usuários que estejam realmente dispostos, caso contrário, a resistência dos funcionários pode causar impacto nos custos devido à possível queda de produtividade.
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