Falta de Energia
Uma das principais causas de mau funcionamento do sistema está nas falhas no suprimento de energia. Quando o microcomputador, o monitor, a impressora ou qualquer outro periférico não funcionam, os passos a ser seguidos são os seguintes. Primeiro, verifique se o cabo de força está ligado na tomada. Em seguida olhe se esse cabo está bem conectado ao equipamento. Se estiver tudo certo, o passo seguinte é saber se a tomada da parede está em ordem. Experimente ligar o equipamento em outra tomada. Se o problema não for da tomada, verifique se o aparelho possui um fusível. Normalmente, ele fica na parte traseira da máquina, coberto por uma tampinha plástica vermelha ou preta. Desatarraxe o fusível e olhe se ele não está com o filamento queimado. Se for o caso troque-o por outro idêntico (os fusíveis podem ser adquiridos em lojas de componentes electrónicos). É provável que, antes mesmo de chegar ao fim desses procedimentos, você já tenha encontrado e resolvido o problema.
Disco sem Sistema
Se, ao ligar a máquina, surgir a mensagem "Disco sem sistema ou defeituoso", veja se não foi esquecido um disquete no drive A. Nesse caso, o micro tentou carregar o sistema operacional a partir do disquete e, não o encontrando, abortou a inicialização. Se for esse o problema, retire o disquete e pressione alguma tecla ou relance a máquina para que ela funcione. Se a mensagem aparecer sem que haja um disquete no drive A, um problema grave pode ter ocorrido no disco rígido. Nesse caso, para tentar sanar o problema é preciso usar ferramentas de diagnóstico e correcção de falhas no disco, como as que fazem parte dos kits Norton Utilities e PC Tools.
Configuração perdida
O micro armazena, em uma memória especial, as características físicas da máquina tais como quantidade de memória RAM, número e tipo de drives de disquete instalados, características físicas do disco rígido (número de trilhas, sectores e cabeças de gravação, por exemplo). Às vezes, por alguma razão, a máquina pode perder esses dados. Nesse caso, ao ligar o micro, o sistema operacional não é carregado, pois ele não consegue enxergar o disco rígido para carregá-lo. Para resolver o problema, pressione uma das teclas, indicadas na tela quando o micro é ligado, que activam o utilitário de configuração residente na máquina. Normalmente, a tecla a ser pressionada é a Del. Em seguida, informe as características correctas do equipamento. Os micros mais modernos possuem uma opção que faz o reconhecimento automático de discos rígidos. Porém, os mais antigos exigem que você informe as características do dispositivo manualmente. Portanto, você deve obter todas essas informações previamente, activando o utilitário de configuração e copiando os dados exibidos num lugar seguro, para posterior utilização em eventuais situações de emergência.
Falhas no Disco
Problemas físicos com discos normalmente requerem sua troca. Porém, alguns defeitos podem ser consertados com o uso de softwares específicos como o Disk Doctor, incluído no kit Norton Utilities. O disco é dividido em sectores e agrupamentos (clusters), que são lotes de sectores. Eventualmente, alguns sectores ou agrupamentos podem apresentar defeitos no seu meio físico, fazendo com que dados gravados lá sejam perdidos. Quando um problema desses surge, essas ferramentas às vezes conseguem recuperar o conteúdo do sector defeituoso, transferindo-o para outro lugar. Além disso, elas marcam aquele sector para que não seja mais usado no armazenamento de informações.
Identificação
Drives de CD-ROM apresentam dois problemas mais frequentes. O primeiro é não ser identificados pelo sistema operacional, ou seja, não aparecer na lista de drives do micro. Esse problema normalmente não é físico. Por algum motivo, o software que controla o CD-ROM e que, no DOS, é carregado pelos arquivos config.sys e autoexec.bat, não foi carregado para a memória, pois foi apagado do disco. Nesse caso, basta reinstalar esses arquivos para solucionar a falha. O segundo problema é um mau contacto nos cabos que ligam a placa controladora ao drive. Nesse caso, será preciso abrir o micro para verificar as conexões e eliminar qualquer eventual mau contacto.
Arquivo Perdido
Usuários do DOS e do Windows 3.1 muitas vezes encontram mensagens como "Não foi possível encontrar o interpretador de comandos Command.com". Se isso acontece, é porque, por algum motivo, esse arquivo foi apagado do directório raiz da máquina. Ele deve ser copiado novamente para lá a partir de um disquete. Para estar preparado para essas situações, você deve gerar previamente um disco de emergência que contenha os principais arquivos de configuração da máquina. Para realizar essa tarefa, introduza um disquete vazio no drive A e execute, a partir do prompt do DOS, o comando FORMAT A: /S ou use o comando de formatar do Gerenciador de Arquivos do Windows 3.1. Além de formatar o disquete, esse comando copiará os arquivos essenciais do sistema operacional (que ficam ocultos no disco) e o arquivo Command.com. Copie manualmente os arquivos Config.sys e Autoexec.bat para o disquete. Faça uma análise desses dois arquivos e veja se eles incluem comandos para carregar drives de mouse, CD-ROM, scanner ou outros periféricos. Em caso positivo, copie os arquivos referenciados por esses comandos para o disquete também. No Windows 95, a tarefa de gerar um disquete de partida é bem mais fácil. Basta activar o menu Inicial e escolher as opções Configurações / Painel de Controle/Adicionar ou Remover Programas. Depois, clique na aba Disco de inicialização e siga as instruções exibidas. Ter à mão esse disquete de recuperação é um hábito que pode evitar muitos dissabores para o usuário.
Teclado - O Componente Barato
O teclado é um dos itens que menos problemas apresentam. Se, durante a carga do sistema, aparecer a mensagem "Keyboard not found" (ou "Teclado não encontrado"), verifique a conexão do teclado ao micro. Se alguma tecla deixar de funcionar, a opção mais recomendada é trocar o teclado, um dos itens mais baratos do sistema.
Cópias de Segurança
Seu micro pode apresentar, de repente, um defeito sério, que impeça o acesso às informações armazenadas nele. É um acontecimento raro, mas possível. Para se prevenir contra esse desastre, é necessário gerar, periodicamente, cópias de segurança, ou backup, de todos os arquivos de dados. Para pequenos volumes de informação, o backup pode ser feito em disquetes. Nesse caso, uma ferramenta de compactação de arquivos de uso geral, como o WinZip, pode ser empregada para comprimir os dados e transferi-los para o disquete. Outra alternativa é usar o utilitário de backup fornecido com o DOS ou com o Windows 95. Para grandes volumes de dados, é indispensável uma unidade de fita ou um disco rígido removível para produzir as cópias de segurança. Nessa situação, um software específico para backup facilita bastante a tarefa.
Arquivos Fragmentados
Quando um arquivo é gravado no disco rígido, seus dados são, muitas vezes, divididos em várias partes, de forma a ocupar os espaços vazios disponíveis. Com o tempo, esse processo toma os arquivos muito fragmentados, causando lentidão na leitura das informações. Por isso, a cada dois ou três meses, é aconselhável reorganizar o disco. Para isso, no prompt do DOS (se você estiver no Windows 3.x, saia dele), digite Defrag e pressione Enter. No Windows 95, ative o menu Iniciar e escolha Programas/Acessórios/Ferramentas de Sistema/Defragmentação de Disco. Depois, é só seguir as instruções que aparecem na tela. Como o processo demora vários minutos, o utilitário verifica antes se a operação é mesmo necessária e pede ao usuário que confirme que deseja iniciá-la.
Erros no Disco
A cada dois ou três meses, é recomendável examinar o disco rígido em busca de eventuais erros ou defeitos. Isso é feito com o utilitário ScanDisk, que também corrige as falhas encontradas. Para utilizá-lo se você estiver rodando Windows 3 x encerre a secção, saindo para o DOS. No prompt do DOS, digite ScanDisk e pressione a tecla Enter. No Windows 95, o ScanDisk pode ser encontrado a partir do menu Iniciar, na opção Programas/Acessórios/Ferramentas de Sistema.
Infecções no Micro
Os milhares de vírus computacionais existentes no mundo são uma ameaça constante para os usuários de PC. Esses irritantes programinhas se inserem em arquivos de programas e na área de inicialização do disco rígido. São capazes de se reproduzir automaticamente contaminando outros arquivos. Em datas determinadas, entram em acção, destruindo informações ou prejudicando o funcionamento do micro. Existem duas maneiras pelas quais um vírus pode entrar no seu computador. A primeira é a bordo de uma disquete, CD, chave USB, com programas. A segunda é o virus chegar num arquivo recebido de um BBS ou de um servidor da Internet. Para evitar o problema, é preciso inspeccionar os programas recém-chegados com um antivírus como, por exemplo, o Norton Antivírus, da Symantec, ou o VirusScan, da McAfee. Outra solução é instalar, no micro, uma vacina, ou seja, um software que fica constantemente vigiando a máquina para detectar eventuais invasores. Uma das vacinas mais populares é a VShield, que acompanha o VirusScan. Também é uma prática saudável rodar o antivírus uma vez por mês para um exame geral no micro.
Salve os Arquivos
Quando estiver trabalhando em algum documento longo, grave o arquivo de vez em quando, usando o comando Arquivo/Salvar (File/Save). Se o seu aplicativo possui o recurso de auto-salvamento (encontrado, por exemplo, no Microsoft Word), ative-o, ajustando o intervalo entre salvamentos sucessivos para 5 ou 10 minutos. Isso é especialmente importante se você não possui um no-break. Nesse caso, uma eventual falha de energia provocaria a perda de todos os dados não gravados.
Desligar o Sistema
Se você utiliza o Windows 3.x, feche-o antes de desligar o micro. No Windows 95, accione, no menu Iniciar, o comando Desligar e aguarde até que o sistema informe que o micro já pode ser desligado com segurança. Isso vai evitar que eventuais informações presentes na memória - mas não gravadas no disco rígido - sejam perdidas. Também no Macintosh, o comando de desligar (Shut Down) deve ser empregado sempre antes de desactivar a máquina.
Faxina nos Dados
Quando um aplicativo Windows é removido do micro, é comum alguns dos seus componentes permanecerem no disco rígido, ocupando espaço inutilmente. Esses resíduos são fontes de caracteres, arquivos de configuração e componentes dos tipos DLL, VBX e OCX, por exemplo, que se tornam desnecessários depois que o aplicativo é apagado. Esse problema é mais grave no Windows 3.x, mas também ocorre na versão 95. A melhor maneira de evitá-lo é empregar uma ferramenta de remoção, como o CleanSweep, da Quarterdeck, ou o Uninstaller, da MicroHelp. Esses utilitários removem com eficiência os aplicativos sem deixar vestígios indesejáveis. Além disso, podem fazer uma limpeza geral, eliminando o lixo abandonado no disco rígido e liberando espaço para novos programas ou dados.